HÁ CABELOS QUE SORRIEM

Categoria: Etiqueta:

Descrição

OS AVÓS CONHECERAM-SE NO MEIO DE UMA GUERRA. ELE FAZIA POESIA COM A
NATUREZA E ELA TINHA UM MAGNÍFICO CABELO QUE SORRIA.
Um divórcio, um caderno de recordações e uma aldeia longínqua, numa África utópica,
talvez numa das ex-colónias portuguesas. É neste universo que o pequeno narrador se vê
envolvido. E é com a sua ingenuidade e perspicácia que relata sonhos e perdas.
Através de uma escrita pueril, esta aventura transporta-nos para um infinito de possibilidades,
com o passado e o futuro a intersectarem-se sem qualquer rigidez cronológica e
com o leitor a ser sugado para essa teia complexa que é a imaginação de uma criança
sem nome.
Algures, bem no interior de uma savana, ficamos a conhecer Perdida, uma mulher cujo
cabelo espelha um maravilhoso sorriso. Mas o narrador deambula também por uma qualquer
cidade, numa correria infernal e dramática, tentando evitar o divórcio dos seus
pais, prisioneiro de uma paixão infantil não correspondida e sempre em confronto com a
frivolidade do mundo dos adultos e as incoerências da vida.