Descrição
Contada por um dos pioneiros portugueses do romance policial e de aventuras, esta é
a história do terrível facínora que na década de 1830 atormentou Lisboa com a sua
arrepiante crueldade.
É uma narrativa chocante, pela violência dos crimes praticados e pelo estado de terror
que estes actos impiedosos semearam.
Liderando uma das mais temíveis quadrilhas de malfeitores de que temos memória,
Diogo Alves, cujo nome se tornou a lenda negra do Aqueduto das Águas Livres, ficaria
tristemente famoso ― confirmam-no as crónicas jornalísticas e o clamoroso processo
judicial ― por ter concebido uma modalidade de assalto inovadora: surpreendendo quem
circulava no Aqueduto, silenciava as vítimas lançando-as lá do alto para a calçada.
Este texto de Leite Bastos é o mais completo,
esclarecedor e credível dos testemunhos publicados
sobre o bandido. É um registo documental de grande
valor e a narrativa mais fiável, descontadas as
passagens em que o autor deliberadamente ficciona
para preencher lacunas, ou para conferir maior
expressividade ao relato.
UM RETRATO FIEL DO ASSASSINO E DAS SUAS
HEDIONDAS FAÇANHAS. UMA DESCRIÇÃO SENTIDA
E EMPOLGANTE DOS ANGUSTIANTES MOMENTOS
QUE NESSA ÉPOCA SE VIVERAM. EM SUMA, UM VERDADEIRO
CLÁSSICO.